Propósito
Motivar e mobilizar o corpo de Cristo que congrega nesta igreja, assim como seus recursos, para o resgate da mordomia da Criação (Gn 2.15), para a recuperação e a proteção de toda a Criação (meio ambiente), através do cuidado com pessoas e comunidades, seres vivos em geral, ambiente físico (água, solo, atmosfera) e, assim, contribuir para a transformação e sustentabilidade ambiental, social e econômica.
Visão
Pretende-se que as atividades do ministério desenvolvam a consciência ambiental nos membros, nos ministérios e, conseqüentemente, nos ambientes em que eles atuam, com a mudança de valores e hábitos, de forma a serem adotados padrões de consumo e de comportamento em prol de uma vida sustentável.
Valores
Os princípios abaixo são os que sustentam a missão integral deste ministério, em obediência à real mordomia cristã:
- Todas as coisas nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, foram feitas por intermédio de Cristo e para Ele (Cl 1.16);
- O Criador pode ser conhecido e glorificado ao se contemplar a criação, pois os céus proclamam a Sua glória e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos (Sl 19.1);
- A criação geme por causa da maldição do pecado (Gn 3.17), aguardando ser redimida do cativeiro da corrupção (Rm 8.21-22);
- Em Cristo reside toda a plenitude e Ele, por meio do sangue e da cruz, reconciliou consigo mesmo todas as coisas, quer da terra quer do céu, ou seja, Cristo é o redentor do Universo e não só da humanidade (Cl 1.13-20);
- Adão foi o primeiro jardineiro. Jesus, o último Adão, é o último jardineiro que vem inaugurar o novo céu e a nova terra (Cl 1.20; Ez 36.31-35; Is 51.3; Is 58.11);
- A vida e morte de Cristo está intimamente ligada à terra, pois a Ele pertence o cosmo (criação cósmica) e por sua missão nada do que lhe foi dado se perderá (salvação cósmica) (Jo 6.38-39; Hb 1.3; At 3.19-21);
- A terra é o estrado dos pés de Deus (Is 66.1-2), seu lugar de descanso, e pela obra de Cristo será redimida e transformada em uma nova terra (Is 65.17, 25; Ap 22), assim como haverá continuidade do corpo que habitamos atualmente e o espiritual (1Co 15);
- Deus entregou a terra ao homem para que dela ele tivesse os recursos necessários à sua sobrevivência, com a ordem de cultivar (serviço) e guardar (preservação) esse “jardim” para que ele pudesse continuar garantindo a sobrevivência de sua descendência (Gn 1.28-29; 2.8-15; Lv 25.4-12);
- O pecado trouxe consigo a vaidade, a ganância, o consumo desenfreado, que ameaçam não só populações humanas, mas os diferentes tipos de vegetações e de animais, destruindo o meio ambiente e colocando em risco a saúde e a sobrevivência das espécies (Mt 6.19-21; Mt 25.31-46);
- Deus é a fonte da suficiência sustentável, enquanto o homem pecador é um obstáculo a ela (Mt 6.26-27; Mt 10.28-29);
- Jesus é o único homem capaz de promover a harmonia entre os elementos da criação (Is 11.6);
- Deus criou a terra, continua a sustentá-la e já enviou Cristo para sua reconciliação. O homem, criado à imagem de Deus, ao passar pela encarnação e ressurreição em Cristo deve, portanto, cuidar das pessoas e de toda a criação, em obediência ao mandamento de amar a Deus e ao próximo e como reflexo de que é Cristo que agora vive nele (2Co 5.18-19; Cl 1.20; Mt 22.37-39; 1Jo 4.20).