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PASTORAL

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CORRA PARA A CRUZ

(Pr. Celso Machado)

 

Celebrar a páscoa é celebrar a possibilidade invadindo a impossibilidade. É ter diante dos olhos e de todos os sentidos humanos, a experiência da graça, do favor. É celebrar o ato de amor do Deus que se fez carne, sofreu e padeceu em carne, morreu em carne na cruz, mas RESSUSCITOU em carne.

O evento da ressurreição faz brotar uma esperança essencialmente diferente e superior àquela possível ao ser humano a partir do seu próprio esforço. É a esperança resultante da intervenção do divino no humano, criando as possibilidades pretendidas, mas até então impossíveis, de relacionamento entre o humano e o divino. Esperança que nos reafirma como seres integrais, integralmente aceitos e amados por um Deus que nos quer humanamente inteiros. Esperança que é transcendente, pois afirma que se nossa expectativa em relação ao Cristo ressurreto se limita a este tempo, somos os mais infelizes entre os homens. Ela aponta para a além das limitações impostas pelo tempo e “supostamente” pela morte, já que a ressurreição significa a derrota da morte.

Por isso o desafio de “correr para cruz”, pois aquele que o fizer a perceberá VAZIA. A cruz em si é um brado em alto e bom som a respeito do amor indescritível do Deus que morre em lugar dos homens para salvá-los. A cruz vazia é o grito mais alto sobre o poder tremendo desse Deus, que fica visível na vitória incontestável e irreversível da vida sobre a morte. Todos estes brados da cruz culminam na possibilidade de saciar a sede mais profunda do ser humano, a sede de VIDA.

Por isso a insistência: “Corra para a cruz!” e ao contemplá-la vazia, lembrando que já esteve ocupada por Deus, celebre o amor, a esperança e a presença do Cristo ressurreto que dá sentido vida. Feliz Páscoa!